terça-feira, 7 de agosto de 2012

Equilíbrio Teológico entre Calvinismo e Arminianismo



As respectivas posições fundamentais, tanto do Calvinismo como do Arminianismo, são ensinadas nas Escrituras. O Calvinismo exalta a graça de Deus como a única fonte de salvação — e assim o faz a Bíblia; o Arminianismo acentua a livre vontade e responsabilidade do homem — e assim o faz a Bíblia. A solução prática consiste em evitar os extremos antibíblicos de um e de outro ponto de vista, e em evitar colocar uma idéia em aberto antagonismo com a outra. Quando duas doutrinas bíblicas são colocadas em posição antagônica, uma contra a outra, o resultado é uma reação que conduz ao erro. Por exemplo: a ênfase demasiada à soberania e à graça de Deus na salvação pode conduzir a uma vida descuidada, porque se a pessoa é ensinada a crer que conduta e atitude nada têm a ver com sua salvação, pode tornar-se negligente. Por outro lado, ênfase demasiada sobre a livre vontade e responsabilidade do homem, como reação contra o Calvinismo, pode trazer as pessoas sob o jugo do legalismo e despojá-las de toda a confiança de sua salvação. Os dois extremos que devem ser evitados são: a ilegalidade e o legalismo.

Quando Carlos Finney ministrava em uma comunidade onde a graça de Deus havia recebido excessiva ênfase, ele acentuava muito a responsabilidade do homem. Quando dirigia trabalhos em localidades onde a responsabilidade humana e as obras haviam sido fortemente defendidas, ele acentuava a graça de Deus. Quando deixamos os mistérios da predestinação e nos damos à obra prática de salvar as almas, não temos dificuldades com o assunto. João Wesley era arminiano e George Whitefield calvinista. Entretanto, ambos conduziram milhares de almas a Cristo. Pregadores piedosos calvinistas, do tipo de Carlos Spurgeon e Carlos Finney, têm pregado a perseverança dos santos de tal modo a evitar a negligência. Eles tiveram muito cuidado de ensinar que o verdadeiro filho de Deus certamente perseveraria até ao fim, mas acentuaram que se não perseverassem, poriam em dúvida o fato do seu novo nascimento. Se a pessoa não procurasse andar na santidade, dizia Calvino, bem faria em duvidar de sua eleição.

É inevitável defrontarmo-nos com mistérios quando nos propomos tratar as poderosas verdades da presciência de Deus e a livre vontade do homem; mas se guardamos as exortações práticas das Escrituras, e nos dedicamos a cumprir os deveres específicos que se nos ordenam, não erraremos. "As coisas encobertas são para o Senhor Deus, porém as reveladas são para nós" (Deut. 29:29). Para concluir, podemos sugerir que não é prudente insistir falando indevidamente dos perigos da vida cristã. Maior ênfase deve ser dada aos meios de segurança — o poder de Cristo como Salvador; a fidelidade do Espírito Santo que habita em nós, a certeza das divinas promessas, e a eficácia infalível da oração. O Novo Testamento ensina uma verdadeira "segurança eterna", assegurando-nos que, a despeito da debilidade, das imperfeições, obstáculos ou dificuldades exteriores, o cristão pode estar seguro e ser vencedor em Cristo. Ele pode dizer com o apóstolo Paulo: "Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 8:35-39). 


Extraído do livro Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, de Myer Pearlman

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A Influência do Reino


Mateus 13:33 O Reino é tipificado como fermento diante da farinha. O pequeno face ao gigante, mas capaz de promover influência e transformação (levedar).
 
O evangelista Mateus registra no bloco das parábolas do reino, sete parábolas, sendo que seis falam sobre o Reino de Deus:

1 Semeador > Palavra

2 Joio > Reino dos Céus

3 Grão de mostarda > Reino dos Céus

4 Fermento > Reino dos Céus

5 Tesouro escondido > Reino dos Céus

6 Perola > Reino dos Céus

7 Rede > Reino dos Céus

O Reino mereceu uma atenção especial no ministério de Jesus. O Mestre ensinava tanto sobre o Reino, como falava sobre salvação.
Jesus deu preferência para as parábolas ao tratar sobre o Reino, Pois as pessoas simples entenderiam a mensagem sem maiores dificuldades, ao passo que os religiosos da época, preocupados com os códigos teológicos, iriam ignorar as verdades ensinadas por Jesus.

Marcos 1:1/15 Salvação e Reino foram as primeiras mensagens de Jesus

 
Tanto as expressões dos Céus como de Deus são válidas. O costume dos judeus de evitarem o nome de Deus para respeitá-lo é usado aqui. As expressões que o Novo Testamento usa são:

Basileia thou Theos Reino de Deus
Basileia Ouranos Reino dos Céus, aparece 33x na Bíblia

Basileia significa reino em grego, tem sua origem na palavra baino (caminhar) que vem de basis, que quer dizer pé.
O que aprendemos aqui: onde eu ponho os meus pés, ali se manifesta o Reino. Paulo em Romanos interpreta citação de Isaías que fala que os pés dos que anunciam o evangelho, são formosos. Em 3 oportunidades a bíblia fala em pés formosos, sempre relacionados a Igreja. Romanos 10:15 Cânticos 7:1 Isaías 52:7

As 3 medidas equivalem a 20-21 Kg. Uma grande quantidade de farinha para pouco fermento. Todas as vezes que a Bíblia fala figuradamente de fermento, é em sentido pejorativo. O Fermento dos fariseus e saduceus; Um pouco de fermento leveda toda a massa.

Lucas 17:21 O Reino está dentro de nós.


Pablo Geovani

domingo, 5 de agosto de 2012

A salvação é condicional ou incondicional?


A salvação é condicional ou incondicional? Uma vez salva, a pessoa é salva eternamente? A resposta dependerá da maneira em que podemos responder às seguintes perguntas-chave: De quem depende a salvação? É irresistível a graça?


1) De quem depende, em última análise, a salvação: de Deus ou do homem? Certamente deve depender de Deus, porque, quem poderia ser salvo se a salvação dependesse da força da própria pessoa? Podemos estar seguros disto: Deus nos conduzirá à vitória, não importa quão débeis ou desatinados sejamos, uma vez que sinceramente desejamos fazer a sua vontade. Sua graça está sempre presente para nos admoestar, reprimir, animar e sustentar. Contudo, não haverá um sentido em que a salvação dependa do homem? As Escrituras ensinam constantemente que o homem tem o poder de escolher livremente entre a vida e a morte, e Deus nunca violará esse poder.

2) Pode-se resistir à graça de Deus? Um dos princípios fundamentais do Calvinismo é que a graça de Deus e irresistível. Quando Deus decreta a salvação de uma pessoa, seu Espírito atrai, e essa atração não pode ser resistida. Portanto, um verdadeiro filho de Deus certamente perseverará até ao fim e será salvo; ainda que caia em pecado, Deus o castigará e pelejará com ele. Ilustrando a teoria calvinista diríamos: é como se alguém estivesse a bordo dum navio, e levasse um tombo; contudo está a bordo ainda; não caiu ao mar. Mas o Novo Testamento ensina, sim, que é possível resistir à graça divina e resistir para a perdição eterna (João 6:40; Heb. 6:46; 10:26-30; 2 Ped. 2:21; Heb. 2:3; 2 Ped. 1:10), e que a perseverança é condicional dependendo de manter-se em contacto com Deus.

Note-se especialmente Heb. 6:4-6 e 10:26-29. Essas palavras foram dirigidas a cristãos; as epístolas de Paulo não foram dirigidas aos não-regenerados. Aqueles aos quais foram dirigidas são descritos como havendo sido uma vez iluminados, havendo provado o dom celestial, participantes do Espírito Santo, havendo provado a boa Palavra de Deus e as virtudes do século futuro. Essas palavras certamente descrevem pessoas regeneradas. Aqueles aos quais foram dirigidas essas palavras eram critãos hebreus, que, desanimados e perseguidos (10:32-39), estavam tentados a voltar ao Judaísmo. Antes de serem novamente recebidos na sinagoga, requeria-se deles que, publicamente, fizessem as seguintes declarações (10:29): que Jesus não era o Filho de Deus; que seu sangue havia sido derramado justamente como o dum malfeitor comum; e que seus milagres foram operados pelo poder do maligno. Tudo isso está implícito em Heb. 10:29. (Que tal repúdio da fé podia haver sido exigido, é ilustrado pelo caso dum cristão hebreu na Alemanha, que desejava voltar à sinagoga, mas foi recusado porque desejava conservar algumas verdades do Novo Testamento.) Antes de sua conversão havia pertencido à nação que crucificou a Cristo; voltar à sinagoga seria de novo crucificar o Filho de Deus e expô-lo ao vitupério; seria o terrível pecado da apostasia (Heb. 6:6); seria como o pecado imperdoável para o qual não há remissão, porque a pessoa que está endurecida a ponto de cometê-lo não pode ser "renovada para arrependimento"; seria digna dum castigo mais terrível do que a morte (10:28); e significaria incorrer na vingança do Deus vivo (10:30, 31).

Não se declara que alguém houvesse ido até esse ponto; de fato , o autor está persuadido de "coisas melhores" (6:9). Contudo, se o terrível pecado da apostasia da parte de pessoas salvas não fosse ao menos remotamente possível, todas essas admoestações careceriam de qualquer fundamento. Leia-se 1 Cor. 10:1-12. Os coríntios se haviam jactado de sua liberdade cristã e da possessão dos dons espirituais. Entretanto, muitos estavam vivendo num nível muito pobre de espiritualidade. Evidentemente eles estavam confiando em sua "posição" e privilégios no Evangelho. Mas Paulo os

adverte de que os privilégios podem perder-se pelo pecado, e cita os exemplos dos israelitas. Estes foram libertados duma maneira sobrenatural da terra do Egito, por intermédio de Moisés, e, como resultado, o aceitaram como seu chefe durante a jornada para a Terra da Promissão. A passagem pelo Mar Vermelho foi um sinal de sua dedicação à direção de Moisés. Cobrindo-os estava a nuvem, o símbolo sobrenatural da presença de Deus que os guiava. Depois de salvá-los do Egito, Deus os sustentou, dando-lhes, de maneira sobrenatural, o que comer e beber. Tudo isso significava que os israelitas estavam em graça, isto é: no favor e na comunhão com Deus.

Mas "uma vez em graça sempre em graça" não foi verdade no caso dos israelitas, pois a rota de sua jornada ficou assinalada com as sepulturas dos que foram destruídos em conseqüência de suas murmurações, rebelião e idolatria. O pecado interrompeu sua comunhão com Deus, e, como resultado, caíram da graça. Paulo declara que esses eventos foram registrados na Bíblia para advertir os cristãos quanto à possibilidade de perder os mais sublimes privilégios por meio do pecado deliberado.
Extraído do livro Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, de Myer Pearlman






















































































































































































O embuste de Piltdown



O "HOMEM PILTDOWN" foi descoberto por certo fossilista, por nome de Charles Dawsom. Afirmou que achou os restos de um "Homem" em um areeiro perto de Pildown, na Inglaterra. Os fósseis, agora no museu Britânico, foram aclamados por paleontologistas, que afirmavam que os fósseis datavam da origem do homem, a meio milhão de anos. O HOMEM PILTDOWN foi honrado de publicidade extraordinária. Das relíquias sem valor de um enbuste, foi reconstruído um ser mostruoso e sub humano. Gravuras dele enfeitavam os livros escolares e mesmo das escolas superiores. O "fóssil" PILTDOWN foi aceito pelos evolucionistas como autêntico, e ostentado diante dos que amam a Bíblia. Era a prova final, diziam eles, que a raça humano originou por evolução. Mas, a história completa do GRANDE EMBUSTE DE PILTDOWN, apareceu em Reader's Digest, no número de outubro de 1956. Um certo Dr. Weiner, de Oxfor, notou algumas circustâncias estranhas acerca do Homem PILTDOWN.

Os dentes desse ser humano pareciam gastos de uma maneira que não podia acontecer a um macaco. Podia ser que alquem deliberadamente tivesse tirado uma grande parte dos dentes com uma lima. Com outro cientista foi ao museu britânico. Descobriram, por um microscópio, que de fato alquém tirara grande parte dos dentes com a lima. Por meio de um medidor Geiger e outos meios, não conhecidos no tempo de Charles Dawson "descobrir" o "fóssil", verificaram que os fósseis datavam de 50 anos em vez de 500 mil , e que era de um macaco e não de um ser humano ! Dawson o enbusteiro, então morto, colara astutamente o maxilar. Assim os evolucionistas se tornaram vitimas do mais infame enbuste de todos os tempos. Se os evolucionistas calcularam a idade de um osso em 500 mil anos, enquanto tinha apenas 50 anos, como podemos comfiar nos seus outros cálculos?
Extraída da Pequena Enciclopédia Bíblica de O.S. Boyer