terça-feira, 27 de setembro de 2011

A turma do Chaves na hora de ofertar



Contam uns pregadores modernos que certo apóstolo andou evangelizando a vila do Chaves. Após alguns cultos, os moradores da famosa vila resolveram ofertar. O primeiro deles foi o Senhor Barriga, que levou grande soma de dinheiro ao altar, quando prontamente o apóstolo o abençoou com todo carinho do mundo, com generosa quantidade de óleo no cangote, carinho na careca do gordinho, enquanto com autoridade dizia “Deus te abençoe, Deus te abençoe, Deus te abençoe...”
Depois veio a Dona Florinda. Para impressionar, não deixou barato e foi logo depositando também uma soma expressiva no altar. À brados proféticos de “Deus te abençoe, Deus te abençoe, Deus te abençoe...” o apóstolo foi abençoando com presteza aquela senhora com bobes na cabeça, além, claro, de muitos afagos e farto óleo ungido.
Logo em seguida veio a bruxa do, ops, a senhorita Clotilde! Em suas mãos tão enrugadas, o apóstolo não pode deixar de reparar que havia menos dinheiro que seus antecessores. Então os “Deus te abençoe, Deus te abençoe, Deus te abençoe...” já não foram tão efusivos, bem como o óleo já não tão farto quanto antes.
E agora sim, lá vem ele! O seu Madruga. Rapidamente sem que ninguém percebesse, ele alçou no altar sagrado, vejam só, um cheque sem fundos. O apóstolo sem questionar a autenticidade do cheque, foi logo tacando óleo no chapéu do ilustre inquilino do Senhor Barriga, com direito à abraços, carinhos, palavras de vitória e muitississímos “Deus te abençoe, Deus te abençoe, Deus te abençoe...”
Agora a vez das crianças. A Chiquinha tomou emprestado do Kiko, sem que ele soubesse, claro, algumas notas para ofertar ao apóstolo, digo, ao Senhor. Óleo ungido e tapinhas foram moderados, conforme o valor da oferta da filha do Madruga.
No mesmo instante chega o Kiko com toda a sua mesada, mas que não chegava perto das primeiras ofertas. Apenas um leve toque no boné do tesouro, e modestas gotas de óleo que caíram no terninho de marinheiro.
Por ultimo chega o Chaves. Chorando ele vem logo dizendo: “Pipipipipipipi pipi pipipipi, eu só tenho 25 centavos...” Ao que de imediato o apóstolo lhe dá um chute profético nas nádegas, dizendo: “Deus te abençoe, Deus te abençoe, Deus te abençoe...”


Pablo Geovani

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quadro de restituição


Todos conhecemos a história de Jó. O homem que teve uma experiência marcante com o Senhor, e ao final de todas as aflições que passou, teve sua vida restaurada.
E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; Jó 42:12a

O fascinante protagonista deste enredo que teve Deus como autor e diretor, recebeu tudo em dobro. Todos os bens materiais que lhe foram tomados, lhe foram depois restituidos em "dose dupla". Vejamos este quadro comparativo da restauração na vida de Jó:


Antes da prova

Jó 1:2-3
Depois da restauração

Jó 42:12-13

7.000 Ovelhas

14.000 Ovelhas
3.000 Camelos

6.000 Camelos

500 Juntas de bois

1.000 Juntas de bois

500 Jumentas

1.000 Jumentas


10 Filhos

10 Filhos










Como podemos observar, o Senhor foi fiel ao Seu servo Jó. Mas há um detalhe que não pode escapar ao nosso campo de observação; Somente os bens materiais foram lhe dado em dobro, ao passo que os filhos aparentemente não. Podemos extair desta narrativa o ensino de que os filhos são um tipo de benção especial da parte do Senhor, como a própria Bíblia atesta:
Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Salmos 127:3

Jó recebe sim seus filhos em dobro, pois os primeiros dez que morreram não forma perdidos; Jó possuía dez filhos antes das aflições que passou, e agora ele passa a ter vinte!



Pablo Geovani

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

João e Cerinto







Irineu, bispo de Lyons de 175 até sua morte em 195 d.C., foi quem nos transmitiu o testemunho histórico de que João foi o autor do Evangelho que leva seu nome e que ele era o “discípulo a quem Jesus amava.” João 13:23
O bispo Irineu alegava ter ligação com o apostolo João por intermédio de Policarpo, bispo de Esmirna, que ao ser martirizado em 156 d.C. declarou aos seus executores, quando estes o instigavam a abandonar a fé, a célebre confissão: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu sou um crente”!
Eusébio de Cesaréia, historiador da Igreja do século IV conservou uma carta em que Irineu relatou a um amigo que quando jovem, assentava-se aos pés de Policarpo para ouvir de suas conversações com o apostolo João e o ensino que dele havia recebido.
Mas um episódio em particular que o bispo Irineu dizia ter ouvido de Policarpo, seria a respeito do embate entre o apostolo João e Cerinto. O velho seguidor de Jesus teria fugido de um balneário publico em Éfeso gritando: “Salvemo-nos! O balneário vai desabar, porque dentro está Cerinto, o inimigo da verdade!”
Este incidente não deixa de corroborar com a forte preocupação que João tinha com a verdade. Preocupação esta vista em suas três cartas. Irineu forneceu em seus escritos detalhadas informações sobre as heresias de Cerinto, que não cabem aqui, mas nos abastecem com subsídios para comparar com os maus ensinos que João tanto combateu.