sábado, 28 de janeiro de 2012

Fruto do Espirito




Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus. (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).

O fruto do Espírito inclui:

1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).

3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).

O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Obras da carne, definições gregas





“Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com os seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua
conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8:6-8,13; Gl 5:17-21). Aquele s que praticam as obras da carne não poderão herdar
o reino de Deus (5:21) Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual
contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8:14; ver Gl 5.17 nota). As obras da carne (5-19-21)
incluem:

1) “Prostituição” (do grego: pornéia), imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de filmes ou
publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por
um só em português: prostituição.

2) “Impureza” (grego: akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos
do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

3) “Lascívia” (grego: aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de
perder a vergonha e a decência (Romanos, 1:18-31 e 2Co 12.21).

4) “Idolatria” (grego: eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa,
instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).

5) “Feitiçarias” (grego: pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros
materiais na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

6) “Inimizades” (grego: echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

7) “Porfias” (grego: eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

8) “Emulações” (grego: zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).

9) “Iras” (grego: thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

10) “Pelejas” (grego: eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).

11) “Dissensões” (grego: dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra
de Deus (Rm 16.17).

12) “Heresias” (grego: hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a
unidade da igreja (1Co 11.19).

13) “Invejas” (grego: fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.

14) “Homicídios” (grego: phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida
está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.

15) “Bebedices” (grego: methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.

16) “Glutonarias” (grego: komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado,
envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre os frutos da natureza humana são severas e enérgicas: quem se diz cristão em
Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus e não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Adultério no Antigo e Novo Testamento



O adultério é um ato proibido no sétimo mandamento (Ex 20.14; Dt 5.18). Veja-se em Nm 5.11 a 29 a descrição da prova de impureza por meio da água amarga, que era dada à mulher suspeita para beber. As referências que os profetas fazem ao adultério indicam uma situação moral muito baixa (Is 57.3; Jr 23.10; Os 7.4). É provável que depois do cativeiro, quando a lei conjugal se tornou menos severa, raras vezes, se alguma vez o foi, tenha sido a pena de morte aplicada.

A frase em Mt 1.19, “não a querendo infamar”, provavelmente significa não levar o caso perante os juizes do conselho local. José procedeu assim, pois preferia, como podia fazê-lo, deixá-la secretamente. A palavra adultério era usada figuradamente para exprimir a infidelidade do povo hebreu para com Deus. Figura muito apropriada por causa dos ritos impuros que faziam parte do culto idolatra (Ez 16). Assim também falou o Senhor duma geração “adultera” (Mt 12.39). As principais passagens do N.T. em que se fala de adultério, relacionam-se com o divórcio ou separação: Mt 5.31,32; 19.6; Mc 10.11, 12; Lc 16.18; Jo 8.3 a 11; Rm 7.2, 3; 1 Co 7.10,11, 39.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Sete frases quem não conseguem explicar o mundo sem Deus




1.       À primeira vista, a sintonia fina do universo dá evidência de ter havido desígnio deísta. Faça sua escolha: pura sorte, que requer multidões de universos, ou desígnio, que requer apenas um.
Ed Harrison

2.       De que forma elementos comuns como o carbono, o nitrogênio e o oxigênio têm por coincidência o tipo de estrutura atômica necessário para fazer as moléculas das quais a vida depende? É quase como se o universo tivesse sido conscientemente projetado.
Richard Morris

3.       Quanto mais examino o universo e os detalhes da sua arquitetura, mais evidências encontro de que o universo, em certo sentido, deve ter sabido que estávamos chegando.
Freeman Dyson

4.       O roteiro atual da origem da vida é tão provável quanto um tornado, girando por um ferro velho, montar um 747.
Fred Hoyle

5.       Um homem honesto, munido com todo o conhecimento que nos está disponível hoje em dia, poderia apenas declarar que, em certo sentido, a origem da vida no momento soa quase um milagre por tantas serem as condições que teriam de ser satisfeitas para que ela se realizasse.
Francis Crick

6.       Os físicos estão colidindo com um muro de pedra das coisas que apontam uma inteligência em ação na lei natural.

Charles Townes

7.       Para o cientista que vive pela fé no poder da razão, a história termina como um pesadelo. Ele escalou as montanhas da ignorância e agora está prestes a conquistar o cume mais alto. Assim que acaba de subir a última pedra com esforço, ele é cumprimentado por um bando de teólogos que há séculos estava ali.
Robert Jastrow

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

As pragas confirmadas







“A arqueologia, a historiografia e todas as ciências sempre vão concordar com os fatos bíblicos! Nenhum pesquisador sério poderá contradizer a Palavra Divina com fatos. E isto tudo se deve ao fato de que a Bíblia é o único livro que é, contém, e se torna a Verdade. Na verdade, teologia e ciência estudam a Bíblia e a natureza, respectivamente; e ambas são obra de Deus!”



 A história preservou para nós um documento egípcio datado, de pelo menos, mil anos antes de Cristo. Neste registro estão notadas algumas tragédias que soam familiares aos leitores do livro de Êxodo.
O livro de advertências de Ipuwer

Na verdade, [os corações] são violentos, a praga está por toda a terra, o sangue está em todos os lugares, a morte está presente e as mortalhas de mumificação falam antes mesmo de a pessoa se aproximar delas.
Na verdade, muitos mortos são enterrados no rio; as correntes de água são um sepulcro e o lugar de embalsamamento se tornou uma correnteza.
Na verdade, os nobres estão em angustia, ao passo que os pobres estão cheios de alegria. Toda cidade diz: “Vamos eliminar os poderosos entre nós”. [...]
Na verdade, o rio é sangue; mesmo assim os homens bebem dele. Os homens evitam os seres humanos e tem sede de água.
Na verdade, as portas, as colunas e as paredes são consumidas pelo fogo, enquanto o saguão do palácio fica firme e permanece.
Na verdade, o navio [dos sulistas] se despedaçou; as cidades destruídas e o Alto Egito se tornou uma ruína desabitada. [...]
Vejam, os homens andam [nas águas] como peixes, e o homem amedrontado não o percebe por causa do terror. [...]
Na verdade, ouro, lápis-lazúli, prata, turquesa, cornalina, ametista, pedra-ibete e [...] são colocados no pescoço das escravas. [...]
Na verdade, pereceu a risada e não existe [mais]; é o gemido que está por toda terra, misturado com lamentações. [...]
Na verdade, o coração de todos os animais chora, o gado geme por causa do estado da terra.
Na verdade, os filhos dos príncipes são despedaçados nos muros, e as crianças de colo são dispostas nos altares da terra. [...]
Na verdade, [os homens comem] ervagem e [a] engolem como remédio com a ajuda da água. Os pássaros não encontram fruto nem ervagem, e da boca dos porcos é tirado [...] nenhuma face está brilhando que você tenha [...] para mim fome.
Na verdade, pereceu a cevada em todos os lugares e os homens são despojados de roupas, especiaria e óleo. Todo mundo diz; “Não há nada”. O armazém está vazio e o guardião está esticado no chão. Um feliz estado de coisas.

O Rio Nilo tornado em sangue e a peste do gado, são duas das dez pragas do Egito (narradas todas em Êxodo 7:14-11:10 e Êxodo 12:29-36) que ficam evidenciadas no documento de Ipuwer. 
A praga de gafanhotos (Êxodo 10:1-20) explica a falta de frutos, grãos e ervas. A destruição dos edifícios e das arvores pelo fogo pode ser bem esclarecida pela saraiva misturada com fogo. (Êxodo 9:13-35) 
A referência das jóias sendo usadas pelas escravas é bem aclarada em Êxodo 12-34-36. E a morte dos filhos dos príncipes e o gemido por toda terra, não pode ser outra coisa senão a praga culminante, a morte dos primogênitos. (Êxodo 11:1-12:32)


Adaptado do livro 20 evidências de que Deus existe, de Kenneth D. Boa e Robert M. Bowman Jr.