quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

As pragas confirmadas







“A arqueologia, a historiografia e todas as ciências sempre vão concordar com os fatos bíblicos! Nenhum pesquisador sério poderá contradizer a Palavra Divina com fatos. E isto tudo se deve ao fato de que a Bíblia é o único livro que é, contém, e se torna a Verdade. Na verdade, teologia e ciência estudam a Bíblia e a natureza, respectivamente; e ambas são obra de Deus!”



 A história preservou para nós um documento egípcio datado, de pelo menos, mil anos antes de Cristo. Neste registro estão notadas algumas tragédias que soam familiares aos leitores do livro de Êxodo.
O livro de advertências de Ipuwer

Na verdade, [os corações] são violentos, a praga está por toda a terra, o sangue está em todos os lugares, a morte está presente e as mortalhas de mumificação falam antes mesmo de a pessoa se aproximar delas.
Na verdade, muitos mortos são enterrados no rio; as correntes de água são um sepulcro e o lugar de embalsamamento se tornou uma correnteza.
Na verdade, os nobres estão em angustia, ao passo que os pobres estão cheios de alegria. Toda cidade diz: “Vamos eliminar os poderosos entre nós”. [...]
Na verdade, o rio é sangue; mesmo assim os homens bebem dele. Os homens evitam os seres humanos e tem sede de água.
Na verdade, as portas, as colunas e as paredes são consumidas pelo fogo, enquanto o saguão do palácio fica firme e permanece.
Na verdade, o navio [dos sulistas] se despedaçou; as cidades destruídas e o Alto Egito se tornou uma ruína desabitada. [...]
Vejam, os homens andam [nas águas] como peixes, e o homem amedrontado não o percebe por causa do terror. [...]
Na verdade, ouro, lápis-lazúli, prata, turquesa, cornalina, ametista, pedra-ibete e [...] são colocados no pescoço das escravas. [...]
Na verdade, pereceu a risada e não existe [mais]; é o gemido que está por toda terra, misturado com lamentações. [...]
Na verdade, o coração de todos os animais chora, o gado geme por causa do estado da terra.
Na verdade, os filhos dos príncipes são despedaçados nos muros, e as crianças de colo são dispostas nos altares da terra. [...]
Na verdade, [os homens comem] ervagem e [a] engolem como remédio com a ajuda da água. Os pássaros não encontram fruto nem ervagem, e da boca dos porcos é tirado [...] nenhuma face está brilhando que você tenha [...] para mim fome.
Na verdade, pereceu a cevada em todos os lugares e os homens são despojados de roupas, especiaria e óleo. Todo mundo diz; “Não há nada”. O armazém está vazio e o guardião está esticado no chão. Um feliz estado de coisas.

O Rio Nilo tornado em sangue e a peste do gado, são duas das dez pragas do Egito (narradas todas em Êxodo 7:14-11:10 e Êxodo 12:29-36) que ficam evidenciadas no documento de Ipuwer. 
A praga de gafanhotos (Êxodo 10:1-20) explica a falta de frutos, grãos e ervas. A destruição dos edifícios e das arvores pelo fogo pode ser bem esclarecida pela saraiva misturada com fogo. (Êxodo 9:13-35) 
A referência das jóias sendo usadas pelas escravas é bem aclarada em Êxodo 12-34-36. E a morte dos filhos dos príncipes e o gemido por toda terra, não pode ser outra coisa senão a praga culminante, a morte dos primogênitos. (Êxodo 11:1-12:32)


Adaptado do livro 20 evidências de que Deus existe, de Kenneth D. Boa e Robert M. Bowman Jr.

Nenhum comentário:

Postar um comentário