terça-feira, 8 de maio de 2012

Desperta minha alma


Desperta, minha alma, e afasta teus temores de culpa.
O sacrifício de sangue foi feito em meu favor.
Diante do trono está minha segurança; diante do trono está minha segurança.
Meu nome está escrito nas mãos dEle.

Ele vive, eterno, nos céus, para interceder por mim.
Seu amor que a tudo redime, seu precioso sangue suplicam:
Seu sangue fez expiação por toda raça humana;
E agora está sobre o trono da graça.

Cinco feridas sangrentas ele tem, recebidas no Calvário;
Elas expressam petições poderosas; fortemente intercedem por mim.
“Perdoa-o; ó perdoa-o! ó perdoa-o!” dizem.

“Não deixe morrer o pecador resgatado.”
O Pai ouve-o orar; o seu Ungido.
Ele não pode afastar a presença de seu Filho;
Seu Espírito vê aquele sangue, seu Espírito vê aquele sangue
E diz-me que nasci de Deus.

Meu Deus já está satisfeito; ouço sua voz de perdão;
Ele me toma como seu filho; não posso mais temer.
Agora, com toda confiança me aproximo dEle;
Agora, com toda confiança me aproximo dEle.
E clamo: “Abba, Pai!”

                                                                                                           
                                                                                      Letra de Carlos Wesley

domingo, 6 de maio de 2012

Iesoûs Christòs Theoû Hyiòs Soter

A igreja primitiva era muito perseguida. O cristão daquele tempo não podia sair na rua declarando publicamente “EU SOU CRISTÃO“. Porque isso poderia lhe custar a vida, o culto também não era público, o mesmo acontece hoje com cristãos em países como Coréia do Norte, por exemplo, onde identificar-se como cristão a pessoa errada é sinônimo de prisão, violência e até mesmo a morte.
Diante desta realidade a necessidade a igreja primitiva entendeu ser necessário criar uma forma “secreta” de se dizer “EU SOU CRISTÃO“. Não se sabe de fato em que momento o peixe se tornou este código, mas todos concordam que sua escolha foi e melhor possível.
Ao contrário do que se pensa, o uso do peixe como símbolo não foi criação dos cristãos antigos gregos, romanos, pagãos e muitos outros também usaram o símbolo do peixe antes de os cristãos. Assim o peixe, ao contrário da cruz, atraia pouca suspeita, tornando-se um símbolo secreto perfeito para os crentes perseguidos. Quando ameaçados pelos romanos nos primeiros séculos depois de Cristo, os cristãos usaram os peixes para marcar túmulos e lugares de encontros, ou para distinguir amigos de perseguidores.
Como era feita a identificação?
De acordo com uma história antiga, quando um cristão encontrava um estranho em uma estrada, desenhava no chão um arco. Se a outra pessoa desenhasse o arco contrário, formando assim o peixe, ambos os crentes sabiam que estavam em boa companhia.
O hábito atualmente de usar o peixe cristão em cartões, cartazes e adesivos para carros remontam a essa prática, porém muitos são os que desconhecem seu verdadeiro significado e importância na história da Igreja.
O peixe não era usado como hoje, para identificação de um cristão, isso seria o mesmo que pintar um alvo nas costas, mas uma identificação secreta, seguida de cuidados e expectativas pois na mente dos perseguidores os cristãos eram uma ameaça que deveria ser violentamente combatida.
Você sabe o que acontece se hoje, um cristão norte-coreano escrever em seu carro “EU SOU CRISTÃO”? Perseguição, prisão, violência e morte, a não ser que negue sua fé. Mas qual fé? A fé em Jesus Cristo, filho de Deus, Salvador.
O Ichthys (Ichtus)
Jesus disse a seus discípulos que, aqueles que o seguissem seriam feitos pescadores de homens (Marcos 1:17), então cada novo cristão era um peixinho.
O batismo nas águas, praticado por imersão como o de Cristo, na Igreja primitiva, reforçou este paralelo entre os peixes e os convertidos. Tertuliano, teólogo e autor cristão do segundo século escreveu: “Nós, pequenos peixes, segundo a imagem do nosso Ichthys (Ichtus), Jesus Cristo, nascemos na água".
Ichthys (Ichtus) é a palavra grega para peixe, e as suas letras formam o acrônimo grego com a frase “Iesoûs Christòs Theoû Hyiòs Soter”, que quer dizer “Jesus Cristo, filho de Deus, Salvador” e tem outra forte ligação, com a resposta de Pedro ao Senhor Jesus descrita em Mateus 16:15 e 16.
Romanos 10:09 afirma que todo aquele que confessar Jesus Cristo com os lábios, e crer com o coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, este será salvo, assim, a declaração de que Jesus Cristo é o filho de Deus, deve ser profunda para que tenha efeito em si.
A igreja primitiva sabia disto, e a cada novo arco era desenhado havia a expectativa de se encontrar um irmão com quem caminhar seguro, a cada peixe desenhado havia a declaração de que Jesus Cristo é o filho de Deus, o Salvador, a maior declaração de todas, uma verdade na qual e pela qual muitos cristão deram suas vidas.
Reconhecer Jesus como Filho de Deus vivo é a rocha sobre a qual a Igreja está firmada, e é isso que, de fato, o Ichthys (Ichtus) significa.

Vi no Blog Fogo para Missões