segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vasos Sinceros


Segundo o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, a palavra sincero vem do latim sinceru, (puro) e quer dizer “verdadeiro; que diz francamente o que sente; em que não há disfarce ou malícia; leal; simples.”
“aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.” (Hebreus 10:22)
Etimologicamente, a palavra vem de sincera, que é a junção de duas outras palavras do latim, “sine cera” e foi inicialmente utilizada pelos romanos. Isso porque os artesãos ao fabricarem vasos de barro, muitos rachavam-se e para esconder tais defeitos, era usando para tal uma cera especial. “Sine cera” queria dizer “sem cera”, que era a qualidade esperada de um vaso perfeito, muito fino, que deixava ver através de suas paredes aquilo que guardava dentro de si. O vocábulo sincero evoluiu e passou a ter um significado muito elevado. Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. Aquele que é sincero, como acontecia com o vaso, deixa ver através de suas palavras aquilo que está guardado em seu coração, sem nada temer nem ocultar.

Vi no Blog Verdade Relatada

domingo, 17 de julho de 2011

Genebra é do Senhor Jesus, povo de Deus declare isto

Virgil Vaduva

Ele matou 57 pessoas e baniu 76. Confiscou a propriedade de inimigos políticos e teológicos. Tomou o poder através de revolta e despotismo. Ele exerceu o poder com mão de ferro. Iste Gallus – aquele francês – foi a primeira referência a ele em livros oficiais e registros de Genebra, mas seu nome era Jehan Calvin (João Calvino), um advogado incrível, um teólogo brilhante, um tirano e um assassino.
Enquanto a ascensão ao poder em Genebra é tanto fascinante quanto profundamente perturbadora, o policiamento moral de Genebra não foi de fato onde o poder de policiamento de Calvino parou. Graças a registros detalhados, sabemos o resultado de vários dos aspectos práticos da teologia de Calvino e dos métodos de punição, com a morte não tendo sido frequentemente omitida no processo. Vejamos apenas alguns dos incidentes listados na ata:
  • Um homem sorriu enquanto assistia a um batismo: 3 dias na prisão.
  • Um homem dormiu durante o sermão de Calvino: prisão.
  • Alguns homens comeram doces no café da manhã: 3 dias a pão e água.
  • Dois homens jogaram boliche: prisão.
  • Dois homens jogaram dados valendo um quarto de uma garrafa de vinho: prisão.
  • Homens se recusaram a dar o nome de Abraão a seus filhos: prisão.
  • Um violinista cego tocou uma dança: expulsão.
  • Alguns homens elogiaram a tradução de Castellio da Bíblia: expulsão.
  • Uma moça foi patinar; uma viúva se atirou na cova de seu marido: ordem de penitência.
  • Alguns jovens enfiaram um feijão dentro do bolo: 24 horas a pão e água.
  • Um cidadão falou “Senhor Calvino” ao invés de “Mestre Calvino”: prisão.
  • Dois peões discutindo assuntos de negócios ao sair da igreja: prisão.
  • Um homem cantando de forma “incitante” na rua: expulsão.
  • Dois marinheiros brigando: execução para ambos.
  • Dois meninos se comportando cruelmente: morte na fogueira (sentença comutada).
  • Alguns homens riram enquanto Calvino estava pregando: 3 dias de prisão.
  • Uma moça insultou sua mãe: pão e água.
  • Um menino chamou a sua mãe de demônio e jogou uma pedra nela: açoitamento público e suspensão pelos braços amarrado a uma forca como um sinal de que ele merecia a morte.
  • Um jovem de 16 anos ameaçou bater na sua mãe e foi condenado à morte. Por causa da sua idade, sua punição foi trocada por expulsão após açoitamento público.
Parecia que com cada sentença emitida, o Consistório tornava-se mais e mais violento até que a morte tornou-se uma punição aceitável para aqueles que criticavam pessoalmente o Mestre Calvino. Um homem chamado Jacques Gruet foi torturado e executado simplesmente por chamar Calvino de hipócrita e por ateísmo.
Como o adultério era punido com prisão antes da chegada de Calvino a Genebra, agora era punido com morte. Uma mulher de nome Anne Le Moine que supostamente cometeu adultério com Antoine Cossonez foi sentenciada à morte juntamente com seu parceiro no crime. Depois de ambos serem cruelmente torturados, eles admitiram as acusações de adultério e foram ambos executados; ela foi afogada no rio Rhone e ele foi decapitado. Dois outros cidadãos das melhores famílias em Genebra, Heinrich Philip e Jacques le Nevue, também foram decapitados por ordem do Consistório por adultério.
Enquanto  essas punições possam parecer consistentes com o estilo de vida contemporâneo e o sistema judicial da época, não havia punição mais dura do que para aqueles que criticavam publicamente Calvino e desafiavam suas posições sociais e teológicas. Assim um homem que desafiou a predestinação foi severamente açoitado e expulso e um editor que insultou Calvino teve sua língua perfurada com um ferro quente e foi expulso de Genebra. Só nos dois anos de 1558 e 1559 houve 416 julgamentos sobre heresias contra Calvino e o Consistório.


Tradução: Gustavo K-fé Frederico
Título original: The Right to Heresy

Vejo a semente de semelhante “Teocracia” em alguns pastores evangélicos brasileiros midiáticos que sob a aparência de um reinado dos crentes na política promovem a xenofobia.

sábado, 16 de julho de 2011

Anátema, a definição do Drº Strong


331 anaqema anathema


de 394; TDNT - 1:354,57; n n

1) algo preparado ou separado para ser guardado ou dedicado

1a) especificamente, uma oferta resultante de um voto, que depois de ser consagrada a um deus era pendurada nas paredes ou colunas do templo, ou colocada em algum outro lugar visível

2) algo dedicado a Deus sem esperança de receber de volta. Quando referindo-se a um animal, doado para ser sacrificado; Daí, uma pessoa ou algo destinado à destruição

2a) uma maldição, uma praga

2b) um homem amaldiçoado, destinado a mais terrível das tristezas e angústias

Extraído da Concordância Exaustiva de James Strong

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cristais de gelo

O Sr. A. J. Pace, desenhista do periódico evangélico "Sunday School Times", fala de sua entrevista com o finado Wilson J. Bentley, perito em microfotografia (fotografar o que se vê através do microscópio). Por mais de um terço de século esse senhor fotografou cristais de neve. Depois de haver fotografado milhares desses cristais ele observou três fatos principais: primeiro, que não havia dois flocos iguais; segundo: todos eram de um padrão formoso; terceiro: todos eram invariavelmente de forma sextavada.

Quando lhe perguntaram como se explicava essa simetria sextavada, ele respondeu: "Decerto, ninguém sabe senão Deus, mas a minha teoria é a seguinte: Como todos sabem, os cristais de neve são formados de vapor de água a temperaturas abaixo de zero, e a água se compõe de três moléculas, duas de hidrogênio que se combinam com uma de oxigênio. Cada molécula tem uma carga de eletricidade positiva e negativa, a qual tem a tendência de polarizar-se nos lados opostos. O algarismo três, portanto, figura no assunto desde o começo."

"Como podemos explicar estes pontinhos tão interessantes, as voltas e as curvas graciosas, e estas quinas chanfradas tão delicadamente cinzeladas, todas elas dispostas com perfeita simetria ao redor do ponto central?" perguntou o Sr. Pace.
Encolheu os ombros e disse: "Somente o Artista que os
desenhou e os modelou conhece o processo."

Sua declaração acerca do "algarismo três que figura no assunto" me pôs a pensar. não seria então que o triúno Deus, que modela toda a formosura da criação, rubrica a própria trindade nestas frágeis estrelas de cristal de gelo como quem assina seu nome em sua obra-prima? Ao examinar os flocos de neve ao microscópio, vê-se instantaneamente que o princípio básico da estrutura do floco de neve é o hexágono ou a figura de seis lados, o único exemplo disso em todo o reino da geometria a este respeito. O raio do circulo circunscrevente é exatamente igual ao comprimento de cada um dos seis lados do hexágono. Portanto, resultam seis triângulos eqüiláteros reunidos ao núcleo central, sendo todos os ângulos de sessenta graus, a terça parte de toda a área num lado duma linha reta. Que símbolo sugestivo do triúno Deus é o triângulo! Aqui temos unidade: um triângulo, formado de três linhas, cada parte indispensável à integridade do conjunto.

A curiosidade agora me impeliu a examinar as referências bíblicas sobre a palavra "neve", e descobri, com grande prazer, este mesmo "triângulo" inerente na Bíblia. Por exemplo, há 21 (3 x 7) referências contendo o substantivo "neve" no Antigo Testamento, e 3 no Novo Testamento, 24 ao todo. Então achei referencias, que falam da "lepra tão branca como a neve". Três vezes a purificação do pecado é comparada à neve. Achei mais três que falam de roupas "tão brancas como a neve". Três vezes a aparência do Filho de Deus compara-se à neve. Mas a maior supresa foi ao descobrir que a palavra hebraica, "neve", é composta inteiramente de algarismos "três"! É fato, embora não seja geralmente conhecido que, não tendo algarismos, tanto os hebreus como os gregos usavam as letras do seu alfabeto como algarismos. Bastava um olhar casual de um hebreu à palavra SHELEG (palavra hebraica que quer dizer "neve") para ver que ela significa o algarismo 333, bem como significa "neve". No hebraico a primeira letra, que corresponde à nossa "SH", vale 3OO; a segunda consoante "L" vale 30; e a consoante final, o nosso "G", vale 3. Somando-as, temos 333, três algarismos de três. Curioso, não é verdade? Mas por que não esperar exatidão matemática dum livro plenamente inspirado, tão maravilhoso quanto o mundo que Deus criou?

Acerca de Deus disse Jo: "Faz grandes coisas que não podemos compreender. Pois diz à neve: Cai sobre a terra" (Jo 37:5, 6). Eu já gastei dois dias inteiros para copiar com pena e tinta o desenho de Deus de seis cristais de neve e fiquei muito fatigado. E como é fácil para ele fazê-lo! "Ele diz à neve" — e com uma palavra está feito.

Imaginem quantos milhões de bilhões de cristais de neve caem sobre um hectare de terra durante uma hora, e imaginem, se puderem, o fato surpreendente de que cada cristal tem sua individualidade própria, um desenho e modelo sem duplicata nesta ou em qualquer outra tempestade. "Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir" (Sal. 139:6). Como pode uma pessoa ajuizada, diante de tal evidência de desígnios, multiplicados por um sem-número de variedades, duvidar da existência e da obra do Desenhista, cuja capacidade é imensurável?! Um Deus capaz de fazer tantas belezas é capaz de tudo, até mesmo de moldar as nossas vidas dando-lhes beleza e simetria.


Extraído do livro Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, de Myer Pearlman