Latim, Armado com um dardo.. Foi governador romano na Judéia (26 a 36 A.D.), durante o reinado de Tibério César, Mt 27:2; Lc 3:1. Conhece-se Pilatos pelos dez anos que governou. Era um cruel vice-rei romano, irritando o povo por sua dureza. Era do tipo de governantes dos tempos de Napoleão, os quais sempre olhavam para o imperador, querendo ganhar seu favor. Para tais, como Pilatos, a vontade do imperador lhes serve como lei. Se Tibério o queria, havia uma só resposta: "Sim". Se Tibério não o queria, então a única resposta era: "Não". Contudo, tal consciência, por fim, resulta na sua derrota. Foi assim com Pilatos. Tibério o chamou para comparecer em Roma. Mas Tibério faleceu antes de dar audiência a Pilatos. Então, ignorado por todos, aborrecido por aqueles que o conheciam melhor, este homem sem Tibério e sem consciência, suicidou-se. Sem dúvida, no desespero de ver falharem seus planos, tão perto do cumprimento, havia a lembrança de certo rosto, de certo Prisioneiro, de certo Sentenciado, de certa execução por crucificação. Como pode esquecer-se do dia em que experimentara, em vão, limpar as mãos, lavando-as com água? Como pode esquecer-se do dia em que o céu se escureceu e os homens viram a natureza testemunhar contra o seu ato da mais baixa injustiça?!
Fonte: Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer
Sabe que, lendo esse artigo, me caiu uma ficha. Pilatos deve, com certeza, ter passado tempos muito difíceis depois de fazer o que fez com Jesus...
ResponderExcluirAbs!!