Santo
Agostinho (354-430) é considerado o mais importante dos pais da Igreja.
Seus escritos estabeleceram os fundamentos do pensamento e da teologia
dos cristãos. Ele falava apaixonadamente a respeito da validade da fé e
trabalhava arduamente para expor e destruir as primeiras heresias que
estavam sorrateiramente na igreja. Agostinho deixou vários livros, 500
sermões e uma centena de cartas. Nascido em 354 d.C. na cidade de
Tagaste, no norte da África, Agostinho viveu dissolutamente em
prostituição e à procura de respostas para os problemas da vida por meio
da filosofia secular.
Certo
dia, enquanto meditava em um jardim, ouviu uma voz que lhe falava:
“Pegue e leia”. Ele pegou o manuscrito e abriu em Romanos 13.13,14. O
que leu penetrou sua alma e teve início sua jornada em direção a Deus.
Foi ordenado sacerdote em 391 e em 396 se tornou bispo de Hipona.
Embora Santo Agostinho tenha sido o primeiro teólogo a firmar uma teoria de descontinuidade em relação aos milagres, ele logo teve que mudar de ideia.
Num domingo de Páscoa, um milagre notável aconteceu em sua igreja, em
Hipona. Um jovem chamado Paulus foi curado de convulsões milagrosamente
diante dos olhos da congregação. No dia seguinte, a irmã deste,
Palladia, também foi curada. A seguinte descrição dos momentos que
seguiram as curas é uma das cenas mais fulgurantes em toda a literatura
dos pais da Igreja:
“Então, todos irromperam em uma oração de gratidão a Deus. Toda a igreja ressoou com a manifestação de alegria”.
Agostinho
tomou o jovem nos braços e beijou-o ternamente. A congregação teve
reação similar no dia seguinte quando a irmã de Paulus foi curada de
modo semelhante. Agostinho continua sua descrição como testemunha ocular:
Vi no site Davar Elohim